Meu porta bebê é ergonômico?

O que faz um porta bebê ser ergonômico?

O porta bebê ideal respeita e se ajusta ao corpo da criança em suas diferentes fases de desenvolvimento. Também permite a quem carrega permanecer confortável por longos períodos. É importante que possua um posicionamento seguro, ou seja, vias aéreas (nariz e boca) livres e de maneira que possamos checar a qualquer momento a respiração.

Porta bebês não ergonômicos costumam ser rígidos, forçando o bebê em determinada posição, seja vertical ou horizontal.

Como reconhecer?

1- Assento
É importante observar o assento. Este deve apoiar de joelho a joelho. Caso seja muito estreito não é ergonômico. Assim fica o chamado “penduru”, pois as pernas do bebê ficam penduradas e sustentadas pela virilha. Mas cuidado muitos pendurus dão a sensação de apoio de joelho a joelho porém apenas porque o bebê ainda é pequeno.

E o modelo com banquinho?
Apesar desse modelo dar apoio de joelho a joelho ele acaba forçando a coluna do bebê em uma hiperlordose (empina o bumbum do bebê pra fora), forçando a coluna pra uma posição não natural, não sendo ergonômico.

2- Apoio da coluna
O porta bebê ideal se amolda a coluna do bebê, portanto deve ser maleável (bem molinho) para não forçar a coluna. Se o porta bebê tem muito estofado e apresenta um formato rígido (mesmo que nao seja duro) ele nao é ergonômico.

3- Posição deitada
Modelos que permitem apenas que o bebê fique deitado não são ergonômicos. Esses modelos se assemelham a uma bolsa transversal. Nessa posição há o risco do queixo do bebê encostar do peito fazendo com que a traquéia (que leva o ar pro pulmão) se dobre e dificulte a passagem de ar. Essa posição pode levar ao sufocamento (com casos já relatados e com proibições de venda em alguns países). Além disso esses modelos geralmente são muito fechados não sendo possível deixar as vias aéreas (nariz e boca) livres.